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O Clube de Regatas do Flamengo é um clube poliesportivo brasileiro com sede na cidade do Rio de Janeiro fundado para disputas de remo em 17 de novembro de 1895. Criado no bairro de mesmo nome, o clube mudou-se para o bairro da Gávea na primeira metade do século XX.

Sua atuação no futebol iniciou-se em 1912. Suas maiores glórias neste esporte são o Mundial Interclubes e a Copa Libertadores de 1981, na equipe que contava com nomes como Júnior, Paulo César Carpegiani, Adílio, Cláudio Adão, Tita e liderada por Zico, considerado o maior ídolo da história do clube.

Detém o recorde de maior vencedor do Campeonato Carioca de Futebol com 31 títulos, sendo conquistado em cinco oportunidades o tricampeonato estadual (1942, 1943 e 1944; 1953, 1954 e 1955; 1978, 1979 e 1979 especial; 1999, 2000 e 2001 e 2007, 2008 e 2009). Junto ao Botafogo de Futebol e Regatas, detém a maior seqüência invicta do futebol brasileiro com 52 partidas sem derrotas em 1979[1]. O próprio Botafogo, além do Fluminense Football Club e do Club de Regatas Vasco da Gama são os grandes rivais esportivos do Flamengo ao longo da história.

O Flamengo é o clube com o maior números de torcedores do Brasil e do mundo de acordo com pesquisas do IBOPE[2], Datafolha[3] e revista Mundo Estranho[4], respectivamente. Estima-se ter uma torcida entre 33 e 40 milhões de torcedores só no Brasil. Tais parâmetros indicam uma diferença de mais de 10 milhões de torcedores para a segunda colocada.

Numa pesquisa feita pela FIFA, o Flamengo foi eleito o nono maior clube do século XX, segundo maior do Brasil e quarto maior das Américas.

Em 9 de março de 2007, foi sancionada pelo governador Sérgio Cabral Filho a Lei Estadual 4.998/2007, instituindo o Dia do Flamengo[4]. A data comemorativa no calendário do estado do Rio de Janeiro homenageia a fundação do clube, sendo comemorada no mesmo dia 17 de novembro.

Também em 2007, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro César Maia tombou a Torcida do Flamengo[5] como Patrimônio Cultural da Cidade por promover espetáculos de alegria no Maracanã e em diversos estádios, instituindo também, em 17 de outubro de 2007, o Dia do Flamenguista, comemorada no dia 28 de outubro, mesmo dia do padroeiro do Flamengo, São Judas Tadeu.

Além do remo e do futebol, outras modalidades de destaque no Flamengo são o basquetebol, onde a equipe masculina é a atual campeã nacional e sul-americana, e a ginástica artística que conta na equipe com nomes de destaque como Diego Hypólito, Daniele Hypólito e Jade Barbosa.

[editar] A origem

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Em fins do século XIX, o remo dominava o Rio de Janeiro. O futebol começava a aparecer em alguns clubes, mas ainda era olhado com certo temor, pois não estava sendo recebido com entusiasmo pela sociedade carioca. Entretanto, como era o remo quem mandava, as competições movimentavam as manhãs no Rio antigo e não havia praia que não tivesse o seu grupo de regatas. A turma da praia do Flamengo não acompanhava o resto dos rapazes, preferindo os passeios de barco pela baía e o bate-papo no Lamas, o já famoso restaurante do Largo do Machado.

Entretanto, a idéia de se formar um grupo na praia mais movimentada do Rio começava a nascer e numa noite de setembro de 1895, José Agostinho Pereira da Cunha perguntou a Nestor de Barros, Mário Spínola e Augusto da Silveira Lopes o que achavam em de se fundar um clube de remo. Eles concordaram com a idéia, a notícia correu logo pelo Largo do Machado e as adesões surgiram na primeira noite. Entretanto, para se tornar um clube de regatas, havia necessidades de um barco, naturalmente.

Havia uma baleeira a cinco remos, meio gasta, que poderiam comprar. E nada mais justo do que os que tivessem dinheiro fossem os primeiros a colaborar e, assim, Mário Spínola, Felisberto Laport, Nestor de Barros, José Félix da Cunha Menezes e José Agostinho Pereira da Cunha contribuíram com quatrocentos mil réis, o suficiente para a compra da veterana embarcação, que teria que passar por uma reforma completa para ser o barco oficial do novo grupo que se formava.

Pherusa foi o nome dado ao barco e, para os devidos reparos, alguém indicou um armador de Maria Angu. Serviço perfeito por duzentos e cinqüenta mil réis e, mais uma vez, o pessoal que podia colaborar, colaborou. A manhã do dia 6 de outubro foi uma festa, pois era a data marcada para apanhar a ambicionada Pherusa.

Um bom grupo foi formado para ir buscar o barco: Nestor de Barros, José Félix, José Agostinho, Mário Espínola, Felisberto Laport, Napoleão de Oliveira, Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia partiram felizes e mais felizes ficaram ao contemplar Pherusa a balançar-se no mar.

Depois do meio-dia saíram orgulhosos da Ponta do Caju já na embarcação. Mário Espínola dirigia o barco e apesar do tempo feio, nada tirava a empolgação dos rapazes. Entretanto, começou a ventar e a chover e, para tristeza de todos, a Pherusa não conseguia resistir e acabou naufragando. O medo tomou conta dos tripulantes e cada um procurava se manter de qualquer maneira seguro ao que ainda restava do barco. Bahia resolveu nadar até a praia em busca de ajuda, pois era um excelente nadador e o única capaz de tal tarefa.

Bahia sumiu, o vento parou, assim como a chuva e, de repente, uma lancha vinda da Penha viu o sinal de Mário Espínola – uma bandeira branca – e veio buscar os náufragos. Os tripulantes da lancha Leal salvaram todos e rebocaram a pobre Pherusa, totalmente destroçada.

Entretanto, o barco pouco importava, tudo o que queriam era saber do Bahia. Felizmente, Bahia realmente era um exímio nadador e, depois de quatro horas de luta, conseguiu chegar à praia, feliz por lá encontrar os seus companheiros. A recuperação de Pherusa foi mais uma vez iniciada, mas quando o barco já estava sendo preparado para novas batalhas, foi roubado e nunca mais o encontraram. Ficou de Pherusa apenas a lembrança e o desejo de todos em fundar realmente um grupo de regatas.

[editar] A fundação

Um novo barco foi comprado e recebeu o nome de Scyra. Agora só faltava reunir o pessoal e fundar o grupo. Na noite do dia 17 de novembro de 1895, muita gente estava num dos corredores da casa número 22 da Praia do Flamengo, onde Nestor de Barros morava num dos quartos. Lá, há muito tempo, já guardavam Pherusa e depois Scyra. A reunião teve por objetivo a fundação do Grupo de Regatas do Flamengo. Naquela mesma noite, foi eleita a primeira diretoria:

  • Domingos Marques de Azevedo, presidente
  • Francisco Lucci Colas, vice-presidente
  • Nestor de Barros, secretário
  • Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro

Além dos eleitos, foram destacados como sócios fundadores José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócio fundadores. Na oportunidade, ficou estabelecido que a data oficial da fundação do clube seria 15 de novembro, feriado nacional.

As cores iniciais foram azul e ouro em listras horizontais bem largas. Entretanto, em 1898, por proposta de Nestor de Barros, houve mudança para as atuais: vermelho e preto.

Novos barcos foram sendo comprados e o Flamengo começou a destacar-se nas competições. Na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil conquista a sua primeira vitória com Irerê, uma baleeira a dois remos, no dia 5 de junho de 1896. Anteriormente, o Flamengo só havia obtido colocações secundárias e muitos segundos lugares, o que lhe valeu, inclusive, o apelido de Clube de Bronze.

Em 1902, diante de seu crescimento, houve a transformação para Clube de Regatas do Flamengo.

[editar] O início no futebol

A partir de 1902, o remo passou a dividir com o futebol a preferência popular. Assim, os associados do Flamengo tornaram-se sócios também do Fluminense para acompanhar o futebol e os do clube das Laranjeiras vieram para o rubro-negro, a fim de acompanhar as regatas. Alberto Borgerth representava bem o exemplo, pois pela manhã remava pelo Flamengo e à tarde jogava pelo seu clube, o Fluminense.

Entretanto, em 1911, houve a cisão no Fluminense e muitos jogadores do tricolor vieram para o Flamengo, resolvendo em assembléia do dia 8 de novembro de 1911 fundar um departamento de esportes terrestres, com Alberto Borgerth na direção. A briga entre Oswaldo Gomes e muitos dos jogadores do primeiro quadro do Fluminense foi a razão da discórdia. Originalmente, pensou-se em uma simples adesão ao Botafogo mas como o alvinegro, na época, era o grande rival do Fluminense, a idéia foi logo descartada. Em seguida consideraram a idéia de reforçar o já estabelecido Paysandu mas também foi vetado, uma vez que o clube era composto exclusivamente de ingleses. Finalmente, surgiu a idéia de Borgerth, de se criar uma seção de futebol no Flamengo. A proposta foi aprovada e consagrada na assembléia do clube realizada no dia 8.

[editar] A primeira partida

Na Praia do Russel foram feitos os primeiros treinos e no dia 3 de maio de 1912, já devidamente filiado à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, o Flamengo realizou a sua primeira partida. Foi no campo do América e os rubro-negros venceram o Mangueira por 16 a 2, sendo que o juiz foi o consagrado Belfort Duarte. O quadro do Flamengo formou com Baena; Píndaro e Nery; Coriol, Gilberto e Galo; Baiano, Arnaldo, Amarante, Gustavo e Borgerth.

[editar] A Gávea

Estádio da Gávea, vista atual capacidade 8.000 lugares.

O primeiro gramado conseguido pelo Flamengo localizava-se na Praia do Russel. Nele foram feitos os primeiros treinos, mas para os jogos do campeonato, conseguiu-se rendar o campo da rua Paiçandu. Na administração de Burle de Figueiredo, verificou-se um surto de progresso e expansão, incrementando-se a prática de diversos esportes.

O Flamengo passou a disputar vários campeonatos, construindo-se, então, o rink para a prática do basquete e da patinação. Outro grande evento da época foi a aquisição da sede náutica. A vida esportiva do clube transcorria normalmente. A conquista de brilhantes vitórias alcançadas pelos seus atletas nas competições aquáticas não sofreu solução de continuidade com o advento da prática dos desportos terrestres, nem tampouco com a passagem do amadorismo para o profissionalismo. Todavia, volta e meia, grandes dificuldades tinham de ser contornadas. Ficou-se na lembrança o plano utilizado na compra dos prédios números 66 e 68 da praia do Flamengo (hoje sede velha) e que consistiu no acréscimo das mensalidades, destinado ao pagamento da dívida. Em pouco tempo os dirigentes de então liquidaram esse compromisso, sem que houvesse desvios de verba para pagamentos de outra natureza que não a pertinente aos fins a que a mesma se destinava. Mas eis que, ao terminar o arrendamento do campo da rua Paiçandu, os seus proprietários não concordaram com a renovação do contrato, concedendo ao Flamengo, apenas, uma opção de compra. Na falta de verba para atender a uma operação tão vultosa, ficou o Flamengo, novamente sem praça de esportes. Foi quando Pascoal Segreto encetou a campanha pró-estádio da Gávea.

Para complementação da área doada foi preciso aterrar uma faixa da lagoa. De 1940 a 1948, os irmãos Pedro e Paulo Ramos Nogueira trabalharam incansavelmente na conquista da área que faltava. E na gestão de Dario de Melo Pinto, no ano de 1948, em face do término das obras do aterro, pleiteou-se à prefeitura do antigo Distrito Federal, por intermédio de Antero Coelho, a regularização definitiva da doação que fora feita pelo prefeito Pedro Ernesto, o que foi atendido pelo sócio benemérito General Ângelo Mendes de Morais, naquela época Prefeito da cidade.

A garagem da lagoa e aquela ponte da praia do Flamengo que deixou de existir com as obras de duplicação das pistas e posteriormente do aterro, foram obras da administração Bastos Padilha, durante a qual se fomentou uma campanha para solucionar definitivamente o problema da nossa praça de esportes, visto que o Flamengo se vinha utilizando do campo do Fluminense, em troca de uma pequena participação na renda das suas partidas. José Bastos Padilha, Alexandre Baldassini e Mário de Oliveira foram as grandes figuras dessa luta. Para apurar a verba necessária à construção do estádio da Gávea, lançaram uma campanha de aumento de sócios proprietários. E foi em 1938, já na administração Raul Dias Gonçalves, que o Flamengo inaugurou o seu estádio, na Gávea, já há alguns anos totalmente murado e que dispõe de uma área útil total de 60 mil metros quadrados.

Por decreto legislativo da antiga Câmara dos Deputados do antigo Distrito Federal, o Flamengo já possuía uma área de 50 metros de frente por 50 de fundos, na Avenida Rui Barbosa. E na administração Gustavo de Carvalho pleiteou o então Ministro da Guerra, Marechal Eurico Gaspar Dutra, um terreno vizinho a esse que fora anteriormente obtido na administração José Bastos Padilha. Eram mais 93 metros de frente por 50 metros de fundos. Atendida essa pretensão, ficou o Flamengo de posse de dois terrenos situados num dos pontos mais pitorescos da baía da Guanabara. E estava aberto, assim, o caminho para a concretização de uma velha aspiração rubro-negra: a construção de uma sede social capaz de atender às necessidades de uma entidade com tão alto coeficiente de expansão. Uma comissão encarregou-se de conseguir o apoio do benemérito Marechal Eurico Gaspar Dutra, para o plano de construção e financiamento do edifício a ser erguido nos terrenos da avenida Rui Barbosa nº 170. O Marechal empenhou-se pessoalmente no patrocínio da nossa causa, obtendo o apoio financeiro. Assim, sem que se vendesse o terreno nº 66/68, onde está situada a sede velha, mas com um bom planejamento financeiro, ergueu-se o grande edifício da avenida Rui Barbosa. Com dois blocos centrais de 24 pavimentos cada. Os quatro blocos totalizando 148 confortáveis apartamentos, ficando do quarto andar para baixo destinadas todas as suas dependências para a nova e moderna sede do Flamengo, além de algumas lojas. O prédio custou 52 milhões de cruzeiros antigos e seus apartamentos e inauguração da sede nova foi na administração Gilberto Ferreira Cardoso.

Neste período o Flamengo tinha como ídolo maior o craque Dida que, antes de uma contusão, era o camisa 10 da Seleção Brasileira. Dida foi a Copa de 58, mas ficou no banco de reservas machucado, em seu lugar entrou o garoto, até então reserva Edson Arantes do Nascimento (O Rei Pelé). Dida é também ídolo de Zico, que já confessou diversas vezes a sua influência em seu futebol.

Antes de chegar a "Era Zico", o Flamengo contou também com grandes craques como: Zizinho, Leônidas da Silva, Gérson, Benitez, Horacio Doval e Domingos da Guia, e ainda com com Garrincha por uma temporada, que vestiria o Manto Sagrado para encerrar a sua carreira.

[editar] Anos 60 e 70

Apesar de nessas duas décadas as conquistas do Flamengo se limitarem mais ao âmbito regional, o clube teve em seu elenco diversos jogadores importantes para o futebol brasileiro e mundial.

Jogadores como Dida, Paulo César "Caju", Gérson, Rondinelli, Horacio Doval, Fio Maravilha, Evaristo de Macedo, Reyes, entre outros, fortaleciam as equipes montadas pelo clube.

Ainda na década de 60, o Flamengo sagrou-se campeão do Torneio Rio-São Paulo. Na época um título que valia muito mais que a simples rivalidade entre paulistas e cariocas.

O maior legado da década de 70, foi revelar ao mundo do futebol a equipe mais vitoriosa do Flamengo, e sem dúvida alguma um dos maiores esquadrões do futebol mundial. Foi nesse período que craques como Zico, Júnior, Leandro, Andrade e outros tão importantes quanto, subiram para a equipe profissional do Flamengo.

Segundo os próprios jogadores, o marco inicial da geração que seria tetracampeã brasileira (1980/82/83/87), e campeã da Libertadores da América e Mundial (ambos em 1981), foi o tricampeonato estadual de 1978/79/79, conquistado contra o rival Vasco da Gama.

[editar] A era Zico - Os anos 80

Vista da arquibancada para o campo da Gávea.

A década de 80 foi a época mais importante na história do Flamengo. Ao conquistar quatro vezes o Campeonato Brasileiro em uma só década (façanha ainda não repetida por nenhuma outra equipe, ainda que a CBF não reconheça o título de 1987), uma vez a Taça Libertadores da América e o Campeonato Mundial Interclubes, o Flamengo foi considerado O Time da Década.[6]

Embora já possuísse a maior torcida do Brasil, o Flamengo só conquistaria o Campeonato Brasileiro na década de 80. Com Zico na equipe, o rubro-negro conquistou seu primeiro título brasileiro em 1980, ao derrotar o Atlético Mineiro no Maracanã por 3 a 2, e Zico foi o artilheiro principal com vinte e um gols.

1981 foi o ano mais especial da década para a história do Flamengo. Além de conquistar o Campeonato Carioca levantou a Taça Libertadores da América derrotando o Cobreloa do Chile por 2 a 0 , gols de Zico, na primeira participação do rubro-negro na competição. Depois, conquistou o Mundial de Clubes ao bater o Liverpool da Inglaterra por 3 a 0, em Tóquio. Zico ganhou o prêmio de melhor jogador da decisão. O Flamengo é o único clube carioca possuidor do título mundial. Além disso, houve outra façanha memorável pelo Campeonato Carioca deste ano: Zico e sua equipe conseguiram devolver a goleada de 6 a 0 imposta pelo Botafogo em 1972. Zico marcou o segundo e o quinto gol e Andrade fechou a goleada com um golaço. Em entrevista ao programa Jogos para sempre, do canal SporTV, em 2007, onde a partida homenageada fora justamente a citada goleada, Zico revelou que seus principais objetivos como jogador eram devolver esta goleada e dar ao Flamengo superioridade de vitórias sobre o Botafogo.

Em 1982 veio a segunda conquista do Campeonato Brasileiro, com uma vitória sobre o Grêmio com um gol de Nunes, após passe de Zico. O curioso é que um dia antes do jogo Zico afirmou que o Flamengo seria campeão com ele dando o passe para Nunes fazer o gol do título. Dito e feito, Flamengo se sagrou campeão. Zico foi mais uma vez o artilheiro da competição.

Em 1983 o Flamengo conquistou o tricampeonato brasileiro ao golear o Santos no Maracanã por 3 a 0. Neste mesmo ano, Zico deixou o clube para ir jogar na Udinese (Itália).

Dois anos depois, Zico voltou ao Flamengo e em 1986 conquistou seu último Campeonato Carioca. Zico neste ano participou de poucas partidas, já que em 1985 numa partida do Estadual contra o Bangu ele foi vítima de uma entrada violenta do jogador Márcio Nunes, ficando sem jogar por muito tempo devido ao longo período de recuperação da cirurgia. Mesmo assim nada o impediu de brilhar na partida inaugural do Estadual seguinte, marcando 3 dos 4 gols do Flamengo na vitória de 4 a 1 sobre o Fluminense.

Em 1987, foi um dos principais responsáveis pela conquista do tetracampeonato nacional na Copa União. Em um time onde orientava os jovens Bebeto, Leonardo, Ailton, Zinho, Alcindo e contava com os experientes Leandro, Andrade, Aldair e Renato Gaúcho. Foram memoráveis as vitórias nas partidas semifinais contra o Atlético Mineiro e a grande final contra o Internacional, que foi vencida com um gol de Bebeto.

Em 1988, apesar do Flamengo ainda possuir Zico e todo o grande elenco do ano anterior, permitiu o bicampeonato vascaíno.[7] Porém, esse foi o último título que a equipe de São Januário conseguiu conquistar sobre o Flamengo, iniciando aí a maior escrita até hoje entre os dois clubes: a síndrome do Vice. Desde esse ano, o Vasco não vence uma decisão contra o Flamengo. Nessa época, uma das grandes dificuldades do Flamengo foi os constantes problemas de joelho de Zico.

Após o fim do Campeonato Carioca, vários titulares importantes deixaram o clube, como Andrade, Renato Gaúcho, Leandro, Edinho e outros, como o goleiro Zé Carlos e o artilheiro Bebeto, desfalcaram a equipe para defender a Seleção Brasileira durante as Olimpíadas de Seul. O técnico Carlinhos também foi substituído por Candinho, que teve um tempo curtíssimo na Gávea e foi substituído por Telê Santana. Não contratando substitutos à altura, o Flamengo teve participação regular no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Permitiu a quinta vitória consecutiva do arqui-rival Vasco (uma série de cinco vitórias que seria devolvida três anos mais tarde), porém teve algumas vitórias marcantes: 5 a 1 sobre o Guarani em pleno estádio Brinco de Ouro[8] e 1 a 0 sobre o Santos no Maracanã, no jogo de maior público do primeiro turno, e 3 a 0 sobre o Criciúma, onde Zico fechou a goleada com um chute tão forte e rápido para o gol que o goleiro do time catarinense nem ao menos se moveu para realizar qualquer defesa. A equipe lutou pela classificação no primeiro turno até a última rodada, mas não a alcançou.

No segundo turno, mesmo com todos seus titulares de volta, o time perdeu vários pontos e estava prestes a perder suas chances de classificação. No primeiro jogo escapou de uma goleada em pleno estádio Beira-Rio contra o Internacional do artilheiro Nílson (3 a 1), porém Zico marcou um belo gol de honra para a equipe. Até que chegou o dia em que o Flamengo enfrentaria o já classificado Fluminense, no famoso Fla-Flu. Os jornais da época revelaram que a equipe tricolor zombou da equipe rival, dizendo coisas como "fechar o caixão do Flamengo". Porém, com uma vitória através de um gol do artilheiro Bebeto, o Flamengo iniciou sua empreitada rumo à classificação. Este Fla-Flu foi marcado pela estréia do então júnior rubro-negro Marcelinho Carioca no futebol profissional. A partir dessa vitória, o Flamengo não mais foi derrotado no segundo turno, vencendo três dos quatro jogos seguintes, nos quais brilharam as estrelas dos craques Alcindo, Sérgio Araújo e principalmente Bebeto. Na última rodada, o Flamengo teve dois desafios: vencer o Atlético Mineiro e superar o São Paulo na classificação. Ambos adversários eram concorrentes diretos a uma das vagas para a segunda fase. O Flamengo havia feito sua parte no Maracanã, ao vencer a equipe mineira por 2 a 0, gols de Zinho e do ex-atleticano Sérgio Araújo, e graças ao tropeço do São Paulo frente ao Goías (1 a 1), a vaga para a próxima fase foi assegurada[9], e a classificação foi comemorada pelos jogadores como um título.

Em janeiro de 1989[10], teve início a segunda fase do Campeonato Brasileiro de 1988, e o Flamengo tinha como adversário o Grêmio, dos então jogadores Paulo Bonamigo e Cuca. O rubro-negro ainda estava sob comando do técnico Telê Santana. Após empatar em 0 a 0 no Estádio Olímpico, a equipe carioca foi derrotada por 1 a 0 na partida de volta no Maracanã, gol de Cuca.

Pelo Campeonato Carioca do mesmo ano, o Flamengo fez um ótimo primeiro turno, goleando o Nova Cidade por 8 a 1, a Cabofriense e o Fluminense por 4 a 0 (uma goleada que afundou em crise o tricolor carioca e causou a demissão do jogador Edinho devido a uma briga com um dirigente ainda nos vestiários) empatando em 1 a 1 com o Botafogo e decidindo de forma invicta a Taça Guanabara em uma tarde de domingo contra o Vasco, eliminado do primeiro turno, num Maracanã lotado. Os jornais da época revelaram que os jogadores vascaínos estavam muito confiantes por haverem ganho as cinco partidas anteriores, e pretendiam ganhar a sexta e fazer a Sena sobre o arqui-rival, e assim entregar ao título do primeiro turno ao Botafogo. O jogador Zé do Carmo chegou a dizer que "perder para o Flamengo seria o fim do mundo para os vascaínos". O Vasco ainda contava com a maioria dos algozes rubro-negros remanescentes do bicampeonato, como o próprio Zé do Carmo, o goleiro Acácio, Geovani, Bismarck, Mazinho, Vivinho, Cocada, o jovem goleador Sorato e o ídolo supremo Roberto Dinamite. Mas foi o dia da vingança: Com dois gols de Bebeto e um de Renato Carioca, e Bismarck descontando para o Vasco (3 a 1), a equipe da Gávea impediu o que seria uma histórica sequência de seis vitórias vascaínas e conquistou em festa a Taça Guanabara, derrotando também ao Botafogo, concorrente direto ao título[11] Durante a festa, a torcida rubro-negra gritava: "Êêê ôôô, a Sena acumulou!"

Porém, no segundo turno, após empatar em 3 a 3 com o Botafogo num jogo praticamente ganho, onde Zico abriu o marcador com um golaço de falta e o zagueiro Gonçalves estragou a vitória do Flamengo ao fazer um gol contra e permitir a reação do adversário e perder duas partidas (Porto Alegre e Vasco), o rubro-negro entregou a Taça Rio ao invicto Botafogo, que mais tarde se sagraria campeão carioca.

No mesmo ano, iniciou-se um novo campeonato, a Copa do Brasil, e o Flamengo foi eliminado ao se encontrar novamente com o Grêmio.

Pelo Campeonato Brasileiro de 1989, o Flamengo teve participação discreta, porém com algumas vitórias expressivas, como 2 a 0 (gols do júnior Bujica) sobre o rival Vasco, que já possuía o ex-rubro-negro Bebeto no seu elenco. No meio do campeonato aconteceu a volta de Renato Gaúcho ao clube, e logo em seguida a demissão do seu desafeto, o técnico Telê Santana, devido a uma discussão entre os dois. Outra grande vitória aconteceu quando Zico fez sua última partida oficial pelo clube, numa goleada de 5 a 0 sobre o Fluminense em Juiz de Fora, onde o ídolo abriu o placar com um belíssimo gol de falta (em soma, no ano de 1989 o Flamengo marcou dez gols em três vitórias sobre Fluminense e não sofreu nenhum gol; as vitórias foram 4 a 0 e 1 a 0 no Campeonato Carioca e 5 a 0 no Campeonato Brasileiro). O Flamengo ainda havia vencido o Botafogo com uma vitória por um golaço de Aílton, terminando o campeonato e fechando a gloriosa década de 80 vitorioso sobre seus três principais adversários.

No Flamengo, Zico foi muitas vezes artilheiro do Campeonato Carioca de Futebol e do Campeonato Brasileiro. Marcou 568 gols e foi o maior artilheiro da história do clube, uma grande façanha para um jogador de meio campo. O craque também foi diversas vezes eleito o melhor jogador do Brasil, da América e do Mundo por revistas e jornais especializados em futebol. Em 1990, diante de um Maracanã lotado, Zico faria a sua partida de despedida pelo Flamengo.

[editar] Pós-Zico

Maracanã em uma partida do Flamengo.

Os primeiros anos sem Zico, mesmo sem ele, foram de glória para o Flamengo. A primeira façanha foi conquistar a segunda edição da Copa do Brasil em 1990 contra o Goiás.

Entre o fim de 1990 e ao longo de 1991 o Flamengo, agora comandado pelo craque Júnior devolveu a "quina" em cima do rival Vasco, conquistando cinco vitórias seguidas, terminando o ano de 1991 como campeão Estadual do Rio vencendo o Fluminense na final por 4 a 2.

Em 1992 foi marcado pela conquista do sexto título nacional (contando com a Copa União de 1987 e a Copa do Brasil de 1990), vencendo o Botafogo nas finais, sendo o primeiro jogo vencido pelos rubro-negros por 3 a 0 e o segundo um empate de 2 a 2, consagrando o Flamengo Campeão Brasileiro de 1992 e o primeiro clube a conquistar por cinco vezes o Campeonato Brasileiro¹. O grande destaque, mais uma vez, foi o maestro Júnior que, inclusive, foi o artilheiro do clube nesta competição.

¹ Contabilizando o título do Flamengo em 1987 pela Copa União.

[editar] Time dos Sonhos

Bandeira do Flamengo na entrada do Maracanã.

Após o título brasileiro de 1992, o clube entrou em uma grande crise financeira e as conquistas nacionais e internacionais tornaram-se menos freqüentes. Em 1995, ano do seu centenário, o radialista Kleber Leite assumiu a presidência do clube e contratou o atacante Romário, então o melhor jogador do mundo, que estava no Barcelona.

Mesmo com Romário (que nesse ano brigava contra Túlio e Renato Gaúcho pelo "título" de Rei do Rio) e outros craques que foram contratados, como Edmundo e Branco, o ano do centenário rubro-negro não foi vitorioso. O Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara com três gols de Romário contra o Botafogo.

Em 1996, o Flamengo conquista de forma invicta o Campeonato Carioca de Futebol e a Taça Guanabara, vencendo o Vasco no último jogo da Taça Rio e conquistando o título por antecipação, sem a necessidade de uma final. Romário foi o artilheiro do estadual e Sávio Bortolini Pimentel o destaque da campanha do Flamengo na Copa Ouro Sul-Americana, onde o Rubro Negro sagraria-se campeão. Sávio terminou a competição como artilheiro ao marcar 3 vezes contra o São Paulo na final. Este foi o terceiro título internacional oficial do Flamengo.

[editar] Casos de corrupção e o risco do rebaixamento

Em 1999, assumiu Edmundo dos Santos Silva e, com ele, veio um contrato milionário com a empresa de marketing esportivo ISL. Apesar de campanhas ruins no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se destacava em outras competições, tanto que sagrou-se tricampeão estadual (1999, 2000 e 2001) todas elas em cima do Vasco. Ganhou a Copa Mercosul em 1999 e a Copa dos Campeões, em 2001.

O campo do Flamengo.

Neste mesmo ano (2001), o Flamengo escapou do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro na última rodada do torneio e iniciou uma série de campanhas pífias no Campeonato Brasileiro, quase em todas lutando contra o rebaixamento.

Em 2002 a ISL faliu, por razões alheias ao contrato com o Flamengo, e o clube ficou sem seu parceiro milionário. Sem dinheiro para manter o grande time montado, deu-se início a uma péssima fase no futebol rubro-negro. No mesmo ano Edmundo dos Santos Silva foi afastado da presidência acusado, entre outras coisas, de improbidade administrativa em uma votação bastante conturbada e polêmica (há denúncias de que não havia o quórum exigido no Estatuto do Clube). Até hoje não foi comprovada a veracidade dessas acusações a não ser as de sonegação de imposto, que foram assumida pelo ex-presidente.

Sem dinheiro para grandes contratações, o Flamengo não conseguiu formar equipes competitivas e por pouco não foi rebaixado no Campeonato Brasileiro em 2002, 2004 e 2005.

Em 2003 e 2004, ainda conseguiu chegar a final da Copa do Brasil. No primeiro ano, perdeu para o Cruzeiro. Na segunda vez, perdeu para o Santo André.

Em 2004 o Flamengo conquista seu 28º título estadual, em cima do rival Vasco da Gama.

Em 2005, o Flamengo fez um dos piores anos de sua história e, na chegada do técnico Joel Santana para salvar o clube do rebaixamento nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, crava, em nove jogos disputados, seis vitórias e três empates, evitando assim que o Flamengo tivesse que disputar a Segunda Divisão em 2006.

[editar] 2006 - O início de novos tempos

Torcida no Maracanã.

Em 2006, chega pela quinta vez à final da Copa do Brasil, porém desta vez consegue conquistar o título sobre o rival Vasco, ganhando novamente um título nacional, o que não acontecia desde 2001 com a conquista da Copa dos Campeões.

Um fato curioso foi a demissão do técnico Waldemar Lemos, após a classificação da equipe para as finais da Copa do Brasil. Para o seu lugar foi contratado Ney Franco, que treinava o Ipatinga, a sensação do torneio ao eliminar Botafogo e Santos, parando nas semifinais justamente contra o Flamengo.

Em 2007, paralelo a disputa da Copa Libertadores da América, o Flamengo conquista a Taça Guanabara 2007 ao derrotar o Madureira na final pelo placar de 4 a 1, após ter sido derrotado no primeiro jogo por 1 a 0.

Na final do estadual contra o Botafogo, o Flamengo empata ambos os jogos em 2 a 2 e, nos pênaltis (4 a 2), sagra-se Campeão Carioca de 2007, erguendo o 29° título estadual de sua história.

Na Taça Libertadores da América de 2007, é eliminado pelo Defensor Sporting, do Uruguai, nas oitavas de final. Em sua partida de ida, perdeu por 3 a 0 em Montevidéo e, mesmo vencendo por 2 a 0 o jogo de volta no Maracanã não consegue a classificação por ter um gol a menos no placar somado (3 a 2).

Torcida do Flamengo no Maracanã em 2007.

O Campeonato Brasileiro de 2007 prometia ser um dos piores da história do Clube de Regatas do Flamengo. Após a eliminação da Taça Libertadores da América, o clube estreou no Campeonato Brasileiro. Durante a disputa, o técnico Ney Franco foi demitido e o clube contratou novamente Joel Santana.

Nesse ponto, o clube almejava apenas sair da zona de rebaixamento e talvez conquistar uma vaga na Copa Sul-americana. porém ao final do campeonato o Flamengo havia conquistado o direito a uma vaga na Taça Libertadores da América de 2008.

[editar] Título recorde e nova frustração em 2008

Para a nova temporada de 2008 o clube renova o contrato de Joel Santana e contrata reforços para a disputa da Taça Libertadores. No primeiro turno do Campeonato Carioca conquista o décimo oitavo título da Taça Guanabara e, posteriormente na final, seu trigésimo Campeonato Carioca, ambos sobre o Botafogo. Com o trigésimo título estadual, o Flamengo empatou com o Fluminense em quantidade de títulos, possuindo ambos trinta até então.

Na primeira fase da Taça Libertadores consegue três vitórias no Maracanã e uma na cidade de Cuzco, vencendo o Cienciano por 3 a 0. Na mesma fase ainda empata e perde em dois jogos, resultando na primeira colocação do seu grupo e na segunda melhor campanha desta fase do campeonato, com 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota.

Nas oitavas de final da Taça Libertadores, em meio à disputa dos jogos finais do Campeonato Carioca, o Flamengo enfrenta o América do México. No primeiro jogo aplica uma goleada de 4 a 2 sobre o adversário, em pleno Estádio Azteca. Contudo, no jogo de volta é novamente eliminado nas oitavas de final, perdendo a partida no Maracanã por 3 a 0. O jogo marcava a despedida de Joel Santana, contratado para comandar a seleção da África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010.

No Campeonato Brasileiro, já sob o comando do novo técnico Caio Júnior, o Flamengo teve um início avassalador, chegando ao final da 11ª rodada abrir cinco pontos de diferença para o segundo colocado, o Grêmio. Porém nas sete rodadas seguintes o time só somou dois pontos, caindo para a sétima colocação. Foi recuperando posições ao longo do segundo turno, porém pontos preciosos perdidos em casa custaram-lhe não só a chance de conquista do título quanto a classificação para a Copa Libertadores de 2009. Porém, com o descenso do seu maior rival Vasco Da Gama à Série B do Campeonato Brasileiro, o Flamengo tornou-se o único grande clube carioca a jamais ser rebaixado.

[editar] 2009 - O Rio tem novo rei

Para 2009, o Flamengo trouxe para o lugar de Caio Junior o técnico Cuca, que já tinha passado pelo clube em 2005, sem muito sucesso. Apesar da manutenção da base do time de 2008, a falta de contatações de peso em comparação com os outros clubes, e o currículo modesto do novo treinador, deixavam uma impressão de que o Flamengo não repetiria as campanhas anteriores.

A primeira competição em disputa foi o Campenato Carioca. Na Taça Guanabara, o time sofreu para derrotar adversários tecnicamente inferiores, normalmente marcando gols nos últimos minutos de jogo, mas ainda assim conseguiu se classificar na primeira posição do seu grupo. Nas semifinais uma derrota inesperada para o Resende por 3 a 0, deixou um alerta sobre a continuidade da equipe na competição. Na Taça Rio, o time encerrou a fase de classificação novamente em primeiro lugar no seu grupo, desta vez superando o Fluminense na semifinal e Botafogo na final da Taça Rio, conquistando o título e o direito à disputa do estadual.

Nas finais, assim como em 2007, as duas partidas foram emocionantes, ambas terminando empatadas em 2 a 2, o que levou a decisão para os pênaltis. Assim como no ano anterior, o destaque esteve por conta do goleiro Bruno, que defendeu dois pênaltis e garantiu o título para o Flamengo e o primeiro da carreira do técnico Cuca. O título marcou o quinto tricampeonato estadual do clube, e o deixou pela primeira vez líder absoluto em número de conquistas estaduais: 31, contra 30 do Fluminense.

Na Copa do Brasil, o clube avançou as duas primeiras fases com facilidade. Precisou de apenas uma partida para eliminar Ivinhema e Remo por 5 a 0 e 2 a 0, respectivamente. Nas oitavas-de-final enfrentou o Fortaleza, e quase complicou a classificação ao empatar no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, por 0 a 0. A dificuldade de precisar definir a classificação fora de casa não se confirmou, e o Flamengo venceu por 3 a 0 sem maiores sustos. Nas quartas de final o primeiro confronto contra um time da Série A. No primeiro confonto contra o Internacional no Maracanã, empate por 0 a 0, e o time seguia sem sofrer gols na competição. Mas no jogo da volta no Beira-Rio acabou sofrendo uma derrota por 2 a 1 que encerrou a participação do clube na competição nacional.

Fora dos gramados, o Flamengo também conquistou títulos. O time de basquetebol conquistou a Liga Sul-Americana e se sagrou bicampeão brasileiro, sendo o último o primeiro título do Novo Basquete Brasil, ao derrotar o Universo/BRB de Brasília por 3 a 2 no playoff final, após terminar em primeiro a temporada regular.

[editar] Modalidades

O Clube de Regatas do Flamengo disputa ou já disputou as modalidades de:

O Flamengo é o maior detentor de títulos no mundo, 2.500 conquistas, sendo três mundiais, dezenove medalhas Olímpicas e mais de 50 mil medalhas em outras competições desportivas.[12]

[editar] Sedes e estádios

[editar] Gávea

Piscinas na Gávea.
Entrada do Ginásio Hélio Maurício.

A sede principal do Flamengo fica na Gávea, em frente à Lagoa Rodrigo de Freitas.

No local, está a sede social e administrativa do clube. Os sócios podem usufruir do parque aquático, quadras de tênis, futebol, basquetebol e voleibol, brinquedos, restaurantes, além de ter locais para realização de festas.

Além da parte social, existe no local ginásios para disputa e treinamentos de esportes olímpicos. No Ginásio Hélio Maurício, há a realização de atividades ligadas ao basquete e voleibol. No Ginásio Cláudio Coutinho, acontecem treinamentos da equipe de Ginástica Olímpica. A natação também tem seu espaço nas piscinas do Parque Aquático Fadel Fadel. Além disso, o Estádio José Bastos Padilha, mais conhecido como Estádio da Gávea, é o antigo local onde o time de futebol do Flamengo mandava seus jogos de pequeno porte. Atualmente, o campo é utilizado para treinamentos da equipe.

Do outro lado da rua da sede, junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, encontra-se a base de treinamentos do remo rubro-negro.

[editar] CT Ninho do Urubu

O Centro de Treinamentos Ninho do Urubu é o local onde o Flamengo pretende realizar todos os seus treinamentos relacionados à equipe de futebol. Fica localizado em Vargem Grande e, apesar de a obra não estar completamente concluída, já é utilizado em algumas ocasiões pelo time.

[editar] Maracanã

O Maracanã, Estádio Jornalista Mário Filho, é o estádio onde o Flamengo manda suas partidas de futebol. Após reformas de modernização para os Jogos Pan-americanos de 2007, passou a ter capacidade aproximada para 92 mil espectadores, mas por questões de segurança não são colocados a totalidade de ingressos à venda. O recorde atual de público é de 87 795 espectadores, na partida válida pela antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2007, entre Flamengo e Atlético Paranaense, vencida pelo rubro-negro carioca por 2 a 0, a qual garantiu-lhe vaga na Taça Libertadores da América de 2008.Principais técnicos

Dia de obras no gramado da Gávea, visto do lado oposto à arquibancada.

brasileiro Carlinhos
brasileiro Cláudio Coutinho
húngaro Dori Kürschner
brasileiro Flávio Costa
 
paraguaio Fleitas Solich
brasileiro Jair Pereira
brasileiro Joel Santana
paraguaio Modesto Bria
 
brasileiro Paulo César Carpegiani
brasileiro Telê Santana
brasileiro Vanderlei Luxemburgo
brasileiro Zagallo

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